terça-feira, 10 de novembro de 2015


Eu não tenho tempo para todos, e não o tenho nem para mim. Eu não elogio quando não gosto e também se eu não vi, lógico! Atualmente, vejo tudo muito pouco e quando vejo é de forma rápida. Não posso agradar a todos e da mesma forma não espero ser agradada todo o tempo. Eu morreria de ansiedade se vivesse esperando correspondências. Vivo paulatinamente, assim como respiro. Talvez eu esteja fazendo festa para ninharias - fazendo festa significa dando atenção -, mas isso não é culpa minha; é falta do encaixe perfeito do meu tempo com o seu. Talvez eu esteja lendo apenas o que não se acrescenta, mas a vida é assim: passamos metade dela ou mais importando-nos com o que não se deve importar.

Suzana Guimarães

P.S.: Por que eu haveria de construir uma única frase se posso me deslanchar num blá-blá-blá sem fim?