sábado, 30 de junho de 2018


Serena e descansa...

Assim eu me despedi de você, my darling... um ano se foi e eu não me esqueci; nem você. Pedi um sinal e você me deu dois.

Venta em breves segundos. Vento frio, rápido, refrescante. Assim deve ser você agora, intocável, etéreo, sopro de anjo, asas de Deuses... um afago no meu corpo esperançoso - aos vivos esse desconforto, as urgências, a calamidade de ser só.

A árvore do quintal gargalhou satisfeita, parecia prenúncio de tempestade, mas o céu firmou-se mais azul, por alguns segundos eu entendi a brevidade da sua dor diante da infinidade, sim, seu nome...

Volta sempre. Beija meu rosto... serena essas dores todas...