domingo, 31 de dezembro de 2017

(arquivo pessoal de Suzana Guimarães)


Passei por uma batalha e não tinha seis comigo.
Acordo agora renovada e forte
Bem mais do que já fui.
Digo hoje que estou sempre preparada
E isso pode soar exagero
Mas eu passei por uma batalha
E não tinha seis comigo.


Suzana Guimarães 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017


Eu mudei muito. Se me perguntarem se aquele vídeo foi feito no Brasil, eu vou dizer que não sei onde é. Apesar de que, por aqui, pessoa alguma pergunta sobre ninguém mais que jogador de futebol. Eles sabem os nomes até dos antigos. Quando falam das mulheres brasileiras, referem-se de forma geral às bundas "naqueles" biquínis, nas praias. Como brasileira, eu sinto constrangimento por perceber que parece que é só isso mesmo, futebol e bunda feminina, e não é, mulher do ano no Brasil é a professora que, para salvar crianças, morreu queimada.
Já li até sobre glamourização da favela naquele vídeo. Pode existir poesia numa favela, glamour nunca haverá. Eu tenho 51 anos, desde os quatro ou cinco, a minha família e eu subíamos o morro da favela da nossa cidade para visitar algumas pessoas que lá viviam. Nunca vi glamour.
Se gostam tanto das favelas, deveriam morar lá. A grande maioria vive oprimida. A grande maioria quer uma chance de prosperidade ou pelo menos de paz e segurança.
O show de bundas não irá melhorar nada, apenas as contas bancárias dos idealizadores.
Se perguntarem para mim de quem se trata... não, isso eu já sei, não irão perguntar nada.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017


"?
...onde caberíamos
se não coubéssemos tanto..."

(al2r)

Andre Luis Ribeiro Rodrigues

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017


"(...) Porque as pessoas desistem do que dói."

Solange Maia

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Sobre 2017


Ninguém gostou de 2016; eu gostei.
Ninguém parece ter gostado de 2017; eu vi nele o melhor de todos os meus anos porque foi conta justa. Intenso, forte e enigmático... pena que se vai...

Seria ingratidão demais me deter nas subtrações se houve muitas adições. Ganhei presentes, fui assistida. Recebi muito, não apenas perdi. Não dá para ser eterna fominha. Não existe aquela coisa de sempre ganhar. Não existe super-herói nenhum.

Dizem que doença é fruto de nossos pensamentos, do nosso bem ou mal querer. Dizem que se tivermos somente muito amor no coração seremos saudáveis, sadios. Isso me faz rir. É tolice demais. Dizem muito, mas não explicam as doenças nas crianças, nos bebês. A alma e a mente funcionam, claro, na cura.
Às vezes, eu reclamo. Isso é bom, muito bom para a saúde.
Dezembro, 2