segunda-feira, 31 de agosto de 2015



Por toda a minha vida, eu ouvi a minha mãe dizer que meu avô repetia sempre, "Eu sou de quem me quer". Sempre aceitei isso como fato, mas penso que na teoria prática das coisas práticas da vida, eu era de quem eu queria e insisti nisso. Parecia mais lógico, eu decidiria de quem eu seria, a quem eu pertenceria. Hoje, retorno à frase do meu avô, cheia de orgulho, de cabeça erguida, percebendo com clareza que somos mais felizes, bom, pelo menos, eu sou mais feliz, sendo de quem faz questão de me ter. É mais fácil, mais legal, justo e honesto o jogo. O contrário disso é visão curta da vida, é teimosia. Eu não sei se teimosia encontra portas abertas...

Eu disse que gostava de diários?



Agosto lindo, 31, que termina aqui.