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O MEDO DE SUZANA

Ilustração por

R.Meneghini

Meus outros endereços:

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quinta-feira, 4 de agosto de 2016



Postado por Suzana Guimarães às 19:27
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"Como descrever um bilhão de galáxias? Metafórica, caleidoscópica,mas de pronta identificação". D.B

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Suzana Guimarães
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PARA VOCÊ

O que vou contar, eu já contei, há cinco anos. Virou um livro não-impresso de e-mails trocados. Imprimi todos e comecei a escrever a minha história, ou melhor, parte dela, aqui, no blog. Escrevo para você que tem medo de ter medo. Para você que não consegue viver porque ficou paralisado; para você que está doente e nem sabe. Durante treze anos, sofri sozinha em segredo. Sentia vergonha do que acontecia comigo. Vergonha e raiva. Não escrevo para você que é só sucesso. E talvez, por isso, eu não agrade. Escrevo sim para quem sofre do que eu sofri, para quem já viu de perto a inadequação. Trata-se de uma história cheia de resultados infelizes, mas que, depois do meu encontro com Dr. J.P., passou a ser mais gratificante. Se você quiser apenas distração, vá ao meu outro Blog http://contosdelily.blogspot.com/

P.S.: O texto acima foi escrito em 2010. Venho agora em 2016 esclarecer que eu parei de contar a história meses após a criação desse blog, naquela data mesmo, porque os meus anseios e por consequência a minha escrita tomaram rumos próprios... um dia, quem sabe, eu retorno com o Medo de Suzana (patologia) de forma impressa.

Não escrevo com a arrogância de quem quer estapear com verdades ou falsas conquistas. Escrevo com a humildade de quem apanhou.

Suzana Guimarães.

OBSERVAÇÃO

Alguns textos estão sem revisão.

Sobre comentários

Fechei a caixa de comentários porque eu quero que este blog seja igual a um livro que é emprestado ou ganhado, lido, e fim.

EU, Suzana Guimarães, por LUNNA GUEDES

"Penso que você está para o verão em seus últimos dias quando o sol já se distancia e exibe no final do dia aquele vento que vem anunciando o outono e a paisagem se intensifica numa beleza natural exibindo aos olhos um entardecer intrigante que nos pede uma cadeira no meio do nada, um pouco de silêncio e contemplação. Pede ainda um cálice de vinho e o aconchego natural das palavras inventadas. Um olhar para dentro e uma compreensão íntima sem perguntas ou respostas."

MINHA ESCRITA, por Helcio Maia

"Suas palavras são vertiginosas, desafiam o equilíbrio convencional, requisitando habilidades outras, como o aprendizado de dialetos remotos, que a alma humana contemporânea esqueceu. Aprecio especialmente a suavidade de suas letras, a cadência que você empresta ao raciocínio, que chega aos olhos do leitor abraçado aos sentimentos (seus e de quem os prova, virtualmente)."

SUZANA GUIMARÃES by HILÁRIO

SUZANA GUIMARÃES by HILÁRIO

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Doe vida, doe sangue

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(desconheço autoria da imagem)

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Especial Suzana Guimarães, com carta do Teopha!

Especial Suzana Guimarães, com carta do Teopha!
Ilustração por Tuca Zamagna, clique na imagem.

DIURNO INACABADO - POEMA DE LEONARDO B. PARA MIM

Diurno Inacabado

Para a Suzana Guimarães, com estima e admiração

«Cabem-me nos passos da casa toda
o idioma tardio
o ido sopro do silêncio, a chuva
na mínima fogueira acesa por dentro

e por pegadas, no metal e pedra
a marca por lapidar no fogo branco,
a luz macia e baça que não se quer acrescentar ao dia.

Do lugar sonâmbulo que me traz por casa,
ainda a casa toda, trago
por vestígio de espelho o que hoje não me acordou,
e por dor passageira onde sou invenção do ventre
o cada instante que me sobra escuro,
e já não sou.

Cabe-me no peito o pássaro,
o mínimo vento da asa, aragem
o alicerce da casa onde os meus passos não me adivinham,

passada rápida, contrafeita
pelo tempo que foi, onde não estou
nem fui, nem me rejeita:
- Inventarei o traço convulso
no que por minhas pegadas me imagino que sou,

onde me cabem as sombras do todo o passo
cicatriz do dia inteiro por meu mínimo horizonte,
o pouco de meu corpo compasso
a medida itinerária, a desajeitada ciência
do que mais adiante será o resto do corpo,
do que não me cabe, nem trago ou sou:
- Esse arrumo, apenas um passo
do que antes foi meridiano da casa,
do traço do tempo que não me alterou.

É vestígio do passo, minha casa toda,
o meu lapso tempo
que trago por astro, peito adentro

é o lugar onde me invento, diurno
por defeito.»

Leonardo B.

PRESENTE FEITO EXCLUSIVAMENTE PARA MIM

PRESENTE FEITO EXCLUSIVAMENTE PARA MIM
DO BLOG DESINFORMAÇÃO SELETIVA, do Teopha