segunda-feira, 19 de novembro de 2018


Não tomo Rivotril (clonazepam) desde 19 de fevereiro deste ano. Comecei a tomá-lo em outubro de 1995.

Pensei que não fosse conseguir retirá-lo até o dia em que tive um sonho: eu estava sentada diante de uma mesa de madeira, diante de R., no Marine da minha cidade. A minha boca estava cheia de comprimidos de Rivotril e eu tinha medo de engoli-los, mas, apesar do medo, eu não quis cuspi-los... eu os retirei um a um da boca... vagarosamente, paulatinamente, suave caminho da minha redenção, foi assim, devagar, lentamente... para nunca mais...

Ainda guardo frascos deles comigo, levo-os em minhas viagens...

Mas não me lembro mais, não preciso, não quero, não sinto falta...