domingo, 19 de abril de 2015


(por Suzana Guimarães)


Uma vez anjo. Eternamente anjo. E pode este mundo revirar-se pelo avesso, os mares correrem para os rios, as aves cantarem somente ao meio-dia... Podem se desfigurarem todas as estações, e o Sol arder unicamente à meia-noite... Posso eu deixar de ser eu, e o anjo permanecerá anjo... meu e único absoluto. Vestido só para mim, vestido de humano... Meu.

(Suzana Guimarães)