Vou me ausentar.
Volto na minha primavera!
Beijos,
Suzana
Nota: mesma publicação, na mesma data, em Contos de Lily.
A caixa para comentários está novamente aberta. Contudo, agora, "os comentários passam por um sistema de moderação. Não serão aprovados os comentários:
- não relacionados ao tema do post;
- com pedidos de parceria;
- com propagandas (spam);
- com link para divulgar seu blog;
- com palavrões ou ofensas a pessoas e marcas;"
- com luzinhas e pequenos corações saltitantes porque pesam a página.
"Penso que você está para o verão em seus últimos dias quando o sol já se distancia e exibe no final do dia aquele vento que vem anunciando o outono e a paisagem se intensifica numa beleza natural exibindo aos olhos um entardecer intrigante que nos pede uma cadeira no meio do nada, um pouco de silêncio e contemplação. Pede ainda um cálice de vinho e o aconchego natural das palavras inventadas. Um olhar para dentro e uma compreensão íntima sem perguntas ou respostas."
Diurno Inacabado
Para a Suzana Guimarães, com estima e admiração
«Cabem-me nos passos da casa toda
o idioma tardio
o ido sopro do silêncio, a chuva
na mínima fogueira acesa por dentro
e por pegadas, no metal e pedra
a marca por lapidar no fogo branco,
a luz macia e baça que não se quer acrescentar ao dia.
Do lugar sonâmbulo que me traz por casa,
ainda a casa toda, trago
por vestígio de espelho o que hoje não me acordou,
e por dor passageira onde sou invenção do ventre
o cada instante que me sobra escuro,
e já não sou.
Cabe-me no peito o pássaro,
o mínimo vento da asa, aragem
o alicerce da casa onde os meus passos não me adivinham,
passada rápida, contrafeita
pelo tempo que foi, onde não estou
nem fui, nem me rejeita:
- Inventarei o traço convulso
no que por minhas pegadas me imagino que sou,
onde me cabem as sombras do todo o passo
cicatriz do dia inteiro por meu mínimo horizonte,
o pouco de meu corpo compasso
a medida itinerária, a desajeitada ciência
do que mais adiante será o resto do corpo,
do que não me cabe, nem trago ou sou:
- Esse arrumo, apenas um passo
do que antes foi meridiano da casa,
do traço do tempo que não me alterou.
É vestígio do passo, minha casa toda,
o meu lapso tempo
que trago por astro, peito adentro
é o lugar onde me invento, diurno
por defeito.»
Leonardo B.
Lily
ResponderExcluirAmiga a enganar.nos também aprendemos...tu sabes disso...
Um beijinho
Suzana,
ResponderExcluirUm arraso esse poemix!
Um abraço, Marluce
Querida Suzana.
ResponderExcluirFechei o meu blog GABSTORM NEWS.
Infelizmente ele nao existe mais.
Mas pode conferir os meus contos magicos no CONTOS DE FABULAS ok?
Bjs
Gabriel
Não demora pra voltar!
ResponderExcluirHaha. Adorei e muito criativo. Gostei do blog e estou te seguindo. Abraços!
ResponderExcluirLili/Suzana, obg pela visita e tbém morro de saudades! Volte logo, por fv, quero matar as saudades de sua sensibilidade!
ResponderExcluirHj, dia do amigo, que nossa amizade blogsfera seja infinita! bj*
Escrevo bilhetes para mim
ResponderExcluire coloco na porta da geladeira
(pendurados com o imã do Hitchcock),
apenas para nao sentir minha falta.
Engraçado: enquanto lia esse "bietin" fiquei aqui a pensar na essência das estações. Elas estão a nossa volta, mas também em nós, não é mesmo?
ResponderExcluirEu estava aqui tentando me lembrar quando eu descobri o meu outono e agora sei que vou passar o resto da tarde pensando nisso. rs
Se lembrar te conto. I promisse.
bacio