terça-feira, 15 de junho de 2010
QUARTO TERREMOTO NO QUARTO
Suzana C. Guimarães
Ando contando...
Já contei: um assalto, uma quase morte e quatro terremotos!
Nos três, mesma incredulidade.
Nos três, um assalto.
Nos três, a solidão.
Nos três, a sua mente tenta se agarrar ao fato, mas escorrega todo o tempo pra esquerda. Para o passado.
Nos três, seca agonia.
Nos três, a mudez, em meio à vozes.
Nos três, incerteza.
Nos três, absoluta ignorância.
Nos três, aquilo que o bicho faz,
Para, quieta e aguça os sentidos.
Nos três, um labirinto desfocado em três.
Nos três, nada
Porque você não acredita.
No primeiro das minhas contas, eu estava na rua; no segundo, em casa, na rua, em casa (como é difícil acreditar!).
No terceiro das minhas contas que já é o quarto, eu estava no quarto.
Na rua, em casa, no quarto.
Não importa.
Amola,
Mas não é esmola.
Embola
E a vida rola.
Ando contando...
Já contei: um assalto, uma quase morte e quatro terremotos!
Nos três, mesma incredulidade.
Nos três, um assalto.
Nos três, a solidão.
Nos três, a sua mente tenta se agarrar ao fato, mas escorrega todo o tempo pra esquerda. Para o passado.
Nos três, seca agonia.
Nos três, a mudez, em meio à vozes.
Nos três, incerteza.
Nos três, absoluta ignorância.
Nos três, aquilo que o bicho faz,
Para, quieta e aguça os sentidos.
Nos três, um labirinto desfocado em três.
Nos três, nada
Porque você não acredita.
No primeiro das minhas contas, eu estava na rua; no segundo, em casa, na rua, em casa (como é difícil acreditar!).
No terceiro das minhas contas que já é o quarto, eu estava no quarto.
Na rua, em casa, no quarto.
Não importa.
Amola,
Mas não é esmola.
Embola
E a vida rola.
2 comentários:
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Nem sei o que falar,ou comentar sobre tudo o que li.
ResponderExcluirA cada dia você está mais e mais…
Acho que o mundo virtual está ficando pequeno para você.
BeijooO'
Estava a ler meu diário e percebi (anos luz depois) que tu és figura presente nele durante os dias de outono. Há trechos de seu blog nele e lá eu cito você como sendo "S" e agora não sei o que faço com o meu outono. Voltei a ler-te e percebi obviamente a minha falta para contigo, mas há dias de silêncio em minha pele, é tudo que posso dizer-te e a demora para o envio da revista ocorre por causa das linhas que quero enviar para ti aproveitando do envelope e do momento. Apressar-me-ei. Prometo. No começo da próxima semana seguirá para tuas mãos.
ResponderExcluirabraços meus
Veronica Sabino canta aqui ao meu lado e o dia canta lá fora com seus pássaros e folhas. E eu aqui dentro quero que o mundo se ausente em silêncio intensos. rs
bacio