segunda-feira, 16 de outubro de 2017
Enquanto noite
O precipício e a mulher dormem. É noite, reina o silêncio e no limite fronteiriço, o corpo em sono. O abismo, verdejante, triunfante, mudo... convida, seduz, mas ela dorme. É noite, reinam solitários os dois.
Se a mulher se mover, serão um só, mas ela não se mexe. Mexe a alma que se ergue e se solta, caminha.
Sê graciosa assim, para consigo...
Vem para dentro, mulher, seu destino pode esperar; ele ainda dorme.
Suzana C. Guimarães
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