"Já não escondo
a face
nem o deserto destes olhos
os labirintos, estes misteriosos
labirintos
que ondulam, espirais de desgosto
seca-se a terra deste corpo, (este corpo)
siga-se cada ruga
enclausurada neste rosto.
_ imagens de instantes coalhados
prisioneiros do silêncio de tantas escutas
nos labirintos da interminável noite
intentos de cravar estrelas
intentos de encontrar as esporas da madrugada
e ferir o dia
na dor da espada
e
flor."
Por Elke Lubitz