(fotografia, por SCG) |
Outro dia, escrevi para a Andrea, o anjo do Sul, "preciso continuar no meu casulo, frágil casulo que rompo a cada dois ventos...". O que é esse vento? Ou melhor, quem seria esse vento? Só gente seria capaz... É ela, é você, é a minha mãe tão longe de mim. São meus filhos. Uma prima convidando-me para um almoço ou dois... Um colega que questiona "que cara é esta?".
Casulo de silêncio oculto em alguns risos falsos, quase de carnaval.
O casulo me chama, me atrai, e os ventos também. Cartas pedem para serem escritas, boca para ser beijada, amizade pra ser esquecida, passado pra ser enterrado. E um medo medonho me faz derramar lágrimas, tenho medo de telefonemas que gritam em horários incomuns.