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(por Suzana Guimarães) |
domingo, 19 de abril de 2015
Uma vez anjo. Eternamente anjo. E pode este mundo revirar-se pelo avesso, os mares correrem para os rios, as aves cantarem somente ao meio-dia... Podem se desfigurarem todas as estações, e o Sol arder unicamente à meia-noite... Posso eu deixar de ser eu, e o anjo permanecerá anjo... meu e único absoluto. Vestido só para mim, vestido de humano... Meu.
(Suzana Guimarães)
sábado, 11 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
Sobre inspiração e carapuças
desenho, by Hilário |
Quem escreve usa pessoas como inspiração, isso todo mundo sabe. Difícil para algumas pessoas, talvez a maioria, é entender que inspiração não significa o trabalho todo, uma totalidade ou mesmo a realidade de quem está sendo usado. Tudo que escrevo é para meu uso próprio, para me satisfazer, algo assim, de mim para mim mesma, sem intenção alguma de dar conselho, criticar, repreender, condenar ou mesmo amar eternamente. Dizem que sou a escritora das carapuças, mas não sou. Quem enfia suas cabeças, as enfia porque quer.
Suzana Guimarães
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