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| Imagem retirada da Internet, na delicadeza da colheita, por Dulcie Duda |
Que seja calma a música que toca, em som baixo, para não despertar mais nada... que sejam silenciosos os passos, os sentidos e as batidas do coração. É preciso adormecer. Que as vozes não façam eco, não reverberem, apenas completem os espaços entre os vazios do silêncio, só o bastante necessário.
Que tudo se guarde, se acalme, seja raso, seja lento, seja nascituro, tudo ainda imbuído no ventre. Que o momento seja este: aquele em que o ponteiro parou. É preciso adormecer.
Por Suzana Guimarães
